A cognição social é o processo que orienta condutas frente a outros indivíduos da mesma espécie. Várias estruturas cerebrais têm
um papel chave para controlar as condutas sociais: o córtex pré-frontal ventromedial, a amígdala, o córtex somatosensorial
direito e a ínsula. O córtex pré-frontal ventromedial está comprometido com o raciocínio social e com a tomada de decisões; a
amígdala com o julgamento social de faces; o córtex somatosensorial direito, com a empatia e com a simulação; enquanto que
a insula, com a resposta autonômica. Estes achados estão de acordo com a hipótese do marcador somático, um mecanismo
específico por meio do qual adquirimos, representamos ou memorizamos os valores de nossas ações. Estas estruturas cerebrais
atuam como mediadores entre as representações perceptuais dos estímulos sensoriais e a recuperação do conhecimento que o
estímulo pode ativar. O sistema límbico é a zona limítrofe; nela, a psicologia se encontra com a neurologia. A correta
sincronização destas zonas e estruturas, no adulto, é a chave para uma situação livre de patologia.
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