sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Gigantopithecus


''Gigantopithecus'' (do grego gigas - A gigante "γίγας", e pithecus - macaco "πίθηκος") é um gênero extinto deprimata, que viveu no Pleistoceno - aproximadamente entre 5 milhões e 100 mil anos atrás - na ChinaÍndia e no Vietnã, habitando o mesmo lugar e em épocas similares à dos primeiros hominídeos, como, por exemplo, o Homo erectus. Os fósseis encontrados sugerem que o Gigantopithecus foi a maior espécie de primata que já viveu. Ele era provavelmente quadrupede e herbívoro, sendo o bambu o alimento principal em sua dieta, que era suprida com frutas - embora alguns paleantropólogos afirmem tratar-se de um onívoro.
A razão pela qual o Gigantopithecus foi extinto ainda é controversa. Alguns pesquisadores acreditam que ela se deva às mudanças climáticas ocorridas no seu habitat; outros apontam, entre outras razões, a competição de espécies mais adaptadas ao mesmo ambiente em que oGigantopithecus vivia.
Pesquisas paleoantropológicas realizadas nos diversos dentes encontrados em um sítio na caverna de Liuzhou na China e em alguns encontrados em sítios no Vietnã sugerem que oGigantopithecus habitou quase toda região oeste da Ásia. Uma espécie diferente, oGigantopithecus giganteus, também foi encontrada ao norte da índia.
Com base nos fósseis encontrados - inicialmente molares de aproximadamente 2,5 centímetros (recuperados em lojas tradicionais de medicina chinesa), sabe-se que o Gigantopithecus tinha mais ou menos 3 metros de altura e pesava algo entre 300 e 500 kg - sendo de duas a três vezes maior do que os atuais gorilas.
Os primeiros vestígios dos Gigantopithecus, descritos por um antropólogo foram encontrados em 1935 por Ralph von Koenigswald em uma botica. Dentes e ossos fossilizados são frequentemente triturados até virar pó e utilizada em alguns ramos da medicina tradicional chinesa.

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