quarta-feira, 27 de abril de 2011

Anatomia e Fisiologia do Aparelho Auditivo

O aparelho auditivo tem função auditiva e de equilíbrio. A função sonora compreende as ondas sonoras na freqüência de 20 a 20.000 Hz (humano), e a função de equilíbrio baseia-se na captação da pressão da gravidade e do deslocamento do corpo no espaço.
O aparelho auditivo divide-se em: orelha externa, média e interna.


Orelha Externa

A orelha externa é composta pelo pavilhão auricular (PA), meato acústico externo (MAE) e membrana do tímpano (MT).
            A MT é uma membrana fina e translúcida, que separa a orelha externa da orelha média. Possui mais ou menos 10mm de diâmetro e 80mm2 de superfície. Não é uma superfície plana, apresentando uma pequena concavidade em seu centro chamada de umbigo, que corresponde à extremidade do cabo do martelo. Possui duas porções, a pars flácida (não possui a camada média) e a pars tensa.
            A MT é formada por três camadas. A camada externa, de origem ectodérmica, apresenta característica epitelial (camada epitelial). A camada interna, de origem endodérmica, apresenta característica mucosa (camada mucosa). A camada média, de origem mesodérmica, que está ausente na porção superior da MT (pars flácida), é constituída de fibras radiais e não radiais (circulares, parabólicas e transversais), que dão consistência própria à MT.  A pars tensa é responsável pela transmissão da vibração sonora para o ouvido médio (OM). O martelo encontra-se aderido à camada média da MT.

Orelha Média

            Representada pela cavidade timpânica ou caixa do tímpano. Comunica-se anteriormente com a nasofaringe através da tuba auditiva, posteriormente com as células da mastóide ou mastóide. Contém a cadeia ossicular formada pelo martelo, bigorna e estribo.
            A orelha média divide-se em: epitímpano ou ático, mesotímpano e hipotímpano. Apresenta seis paredes a saber:
-         Parede lateral: formada pela MT, parede lateral do ático e parede lateral do hipotímpano.
-         Parede superior: separa a cavidade timpânica da fossa cerebral média.
-         Parede inferior: formada pelo soalho ou parede jugular
-         Parede anterior ou carotídea: comunica-se com o semicanal do músculo tensor do tímpano e com a tuba auditiva.
-         Parede posterior ou mastóidea: é a própria mastóide.
-         Parede medial ou labiríntica: parede que separa a OM do labirinto ou ouvido interno. Nela encontramos o promontório, plexo timpânico, janela oval (vestibular), janela redonda (coclear), canal do facial, canal semicircular lateral.

Tuba auditiva
a – Anatomia: Os dois terços ântero-mediais da Tuba Auditiva (TA) são de origem cartilaginosa e o terço póstero-lateral é ósseo. A porção cartilaginosa se abre na região lateral da nasofaringe e a abertura óssea da TA é contínua com a parede lateral do epitímpano. Dois são os principais músculos relacionados com a TA, o músculo tensor do véu palatino (MTVP) , e o músculo elevador do véu palatino (MEVP), citado na participação da abertura ativo da TA. O MTVP é sabido ser o músculo que afeta diretamente a abertura da TA.
b – Histologia:  epitélio semelhante ao epitélio respiratório (células ciliadas e não-ciliadas, globets cells e células basais).
c – Desenvolvimento pós-natal da TA e suas estruturas:
Na criança, a TA é mais horizontalizada, menor e mais propícia à invasão. O desenvolvimento do tecido glandular é maior no período pós-natal, diminuindo acentuadamente com o crescimento da TA Outro fator importante é a posição supina, que aumenta a possibilidade de refluxo e dessa forma a incidência de otite média em crianças.
d – Fisiologia e Patologia: a TA tem 3 funções principais em relação à orelha média:
1.      Proteção contra secreção e gradiente de pressão da nasofaringe;
2.      Drenagem e clearance de secreção da orelha média para a nasofaringe;
3.      Ventilação da orelha média para equalização da sua pressão com a pressão atmosférica.
Tuba fisiologicamente ideal =  abertura ativa e intermitente (contração do MTVP durante a deglutição e bocejo), mantendo a pressão da orelha média próxima à do ambiente.
e – Fatores imunológicos:
- Sistema imune secretor da mucosa da orelha média semelhante à mucosa do restante do trato respiratório.
- Alergia: a influência da alergia na etiologia da otite média vem sendo estudada. A resposta alérgica no mínimo predispõe o paciente à efusão da orelha média, já que causa congestão e obstrução da tuba auditiva.

Orelha Interna ou Labirinto

            É formada por estruturas neuroepiteliais (células ciliadas, células de sustentação e membrana gelatinosa), labirinto membranoso (ductos preenchidos por endolinfa) e labirinto ósseo.
            A cóclea é responsável pela audição, e o vestíbulo e os canais semicirculares pelo equilíbrio.

Fisiologia
            O som é uma energia vibratória que penetra no MAE e incide na MT, sendo transmitido aos ossículos. Essa vibração sonora é traduzida para energia elétrica na orelha interna, que é enviada ao sistema nervoso central com todas suas características de intensidade, freqüência e harmonia, atingindo o cérebro no giro temporal transverso anterior, quando o som é reconhecido.

Semiologia da Audição
Semiologia física: inspeção; palpação; otoscopia; exame da tuba auditiva (insuflação de ar – Valsalva, Politzer e sonda de Itard), cateterismo, exames radiológicos (radiografia simples, tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética).

Semiologia da audição: exame pelos diapasões, audiometria tonal liminar, audiometria por via aérea e por via óssea, logoaudiometria, imitânciometria, impedanciometria, reflexos timpânicos, audiometria de tronco cerebral, eletrococleografia, otoemissões.






QUIMIOTAXIA - DEFINIÇÃO

A Quimiotaxia é um processo pelo qual se obriga células a mexerem-se através de um estímulo químico. Quimiotaxia é o nome dado ao processo de locomoção de células em direção a um gradiente químico. A quimiotaxia pode ser negativa (fazendo as células irem em sentido oposto de uma substância) ou positiva (fazendo estas células irem em sentido a favor de uma certa substância).
É o processo que permite a migração dos neutrófilos e outros leucócitos aos locais de infecção ou inflamação no organismo. Entre a migração de leucócitos, existe também a diferenciação de Monócitos em macrófagos.

A Quimiotaxia pode ser de dois tipos:
·             Positiva: O impulso químico leva as células a moverem-se em direção ao produto usado.
·             Negativo: Neste caso as células movem-se na direção oposta do estímulo químico.
Estes acontecimentos são importantes em casos de resposta imunitária do organismo. Este sistema permite que os neutrófilos e diversos leucócitos sejam encaminhados para a zona do corpo que se encontra infectada ou inflamada. Os mastócitos e basófilos libertam substâncias químicas que vão reagir com os glóbulos brancos, presentes no sangue, chamando-os para o local onde essas substâncias químicas foram libertadas.
Mas não é apenas neste caso que este processo acontece. As bactérias descobrem a comida através deste processo e também o usam para conseguir fugir do veneno. Até mesmo os espermatozóides usam a quimiotaxia para saberem o caminho a seguir até ao óvulo.

A Pesquisa da Quimiotaxia.

Com o desenvolvimento da microscopia, a deslocação das células começou a ser notado mas só depois de algumas pesquisas feitas a partir de 1881 é que a sua existência foi comprovada. Mesmo assim o significado da quimiotaxia, quer biológica quer patologicamente só foi aceite passados quase 50 anos em 1930, altura em que também foram escritas as definições fundamentais.
Com o passar do tempo e com a evolução tecnológica foi-se ficando a conhecer mais sobre este processo. As configurações mais relevantes para garantir a qualidade dos testes de quimiotaxia surgiram em 1950, e entre 1960 e 1970 potenciado pela biologia celular e bioquímica, descobriram-se novos procedimentos para estudar o movimento das células e fracções subcelulares que originam a quimiotaxia.

O conhecimento do fenómeno das migrações celulares têm vindo a aumentar e com toda a tecnologia disponível cada vez mais o Homem conhece este fenómeno. Ainda há poucos anos, em 2006, o professor Dennis Bray recebeu o prémio Microsoft pelo seu trabalho de pesquisa sobre a quimiotaxia da E. coli (Escherichia coli), bactéria presente no intestino humano.
Fonte: www.emforma.net › Sistema Imunitário

domingo, 24 de abril de 2011

Dormentes de plástico começam a ganhar espaço nos trilhos do país, tão importante quanto reciclar é não desmatar!

A Wisewood, empresa de madeira plástica, com sede em Itatiba (SP), está em busca de investidores para promover sua expansão no país. Primeira fabricante de dormentes de plásticos a partir de lixos residuais em escala industrial, a companhia tem contrato fechado com a concessionária de ferrovias MRS Logística e seus produtos já estão sendo testados pela Vale.

Controlada pelo empresário Rogério Igel, um dos acionistas controladores do grupo Ultra, a empresa está em conversações com alguns fundos de investimentos, entre eles, o Stratus. Esse fundo já é sócio de outra empresa de Igel, a Ecosorb, especializada em gerenciamento ambiental.

Criada em 2007 e com primeiro contrato fechado no início deste ano com a MRS, a Wisewood aposta agora no segmento de pisos industriais, utilizados em larga escala pela construção civil e também na fabricação de "decks" (revestimentos para áreas externas). 


A Wisewood é especializada em dormentes para reposição. Igel explica que a malha ferroviária é de cerca de 29 mil quilômetros no país, dos quais entre 1,5 milhão e 2 milhões de peças são repostas por ano. "Os dormentes de madeira que ficam em regiões que alagam, como a de Santos (SP), por exemplo, precisam de reposição a cada dois anos porque apodrecem."

Em sua ampla fábrica instalada em Itatiba, interior de São Paulo, a companhia recebe o lixo residual, entre os quais rebarbas de fraldas descartáveis, recipientes de óleo combustíveis e de detergentes, bombonas e sacos de embalagens para transformá-los em dormentes. "Lixo vale dinheiro", diz. Todo esse material é coletado de cooperativas, sucateiros e das próprias indústrias. A produção das peças de plástico ainda é marginal, mas já tem atraído interesse de grandes companhias.

Com 95% de participação na empresa, Igel quer obter os 5% restantes, que ainda estão nas mãos dos antigos controladores da companhia - episódio que o empresário faz questão de esquecer. "Não pretendo ficar com 100% do controle, por isso, negocio a entrada de novos investidores." Procurada, a Stratus, uma das possíveis candidatas, não comenta o assunto.

Com faturamento projetado em R$ 6 milhões para este ano, a expectativa é atingir R$ 20 milhões em 2011 e alcançar R$ 50 milhões no ano seguinte. Para buscar essa meta, além dos novos investidores e diversificação dos negócios, Igel aposta em novos contratos. "Conversamos com diversas ferrovias e estamos dispostos a efetuar todos os testes necessários para colocarmos nossos produtos no mercado."

Antes de instalar os dormentes de plástico nos trilhos, os produtos foram testados pelo IPT (Instituto de Pesquisa Tecnológica), PUC-Rio e Unicamp. A expectativa é de que a receita com a venda dos dormentes da Wisewood ceda espaço nos próximos anos para os pisos industriais, que já estão em fase de testes.

Aos 63 anos, Igel não nega o espírito empreendedor de sua família, controladora do grupo Ultra. O empresário trabalhou no grupo até os anos 90, depois decidiu pela "carreira solo". Em 1997, fundou a Ecosorb, especializada em socorro ambiental, no qual tem uma participação de 40%, outros 40% estão nas mãos do fundo Stratus, cujo perfil são investimentos em projetos com apelo ambiental, e o restante está nas mãos dos executivos da companhia. "Também quero reestruturar o modelo de negócio da Ecosorb", diz, aproveitando para dar recado ao mercado.

fonte:http://www.intelog.net/site/default.asp?TroncoID=907492

E se Yellowstone explode...

Em 29 de agosto de 1870, Gustavus Doane, um tenente do Exército americano de 30 anos, membro de uma expedição que explorava a região de Yellowstone, subiu com dificuldade até o topo do monte Washburn. As únicas outras elevações visíveis estavam a quilômetros de distância, formando parênteses em volta de uma imensa bacia tomada por florestas. Para Doane, só tinha uma explicação para esse vazio. "A enorme bacia", escreveu, "havia sido uma vasta cratera de um vulcão hoje extinto."


O tenente estava certo: Yellowstone é um vulcão, mas não um qualquer. O mais antigo parque nacional dos Estados Unidos está situado sobre um dos maiores vulcões do planeta. Por outro lado, Doane equivocou-se quanto a um aspecto crucial: esse vulcão não está extinto.

Existem vulcões - e há os supervulcões. Esta última categoria ainda não tem definição consensual - o termo foi popularizado por um documentário transmitido pela BBC em 2000 -, mas alguns cientistas o empregam para designar erupções excepcionalmente violentas e volumosas. O U.S. Geological Survey (USGS) usa o termo para se referir a qualquer erupção em que sejam lançados mais de 1 milhão de metros cúbicos de pedra-pomes e cinza no decorrer de um único evento - ou seja, 50 vezes a do vulcão Krakatoa em 1883, na qual morreram mais de 36 mil pessoas. Uma explosão vulcânica mata plantas e animais em um raio de quilômetros; já os supervulcões, quando entram em atividade, são capazes de provocar a extinção de espécies, pois modificam o clima em todo o planeta.

Não há registro de nenhuma dessas supererupções na história humana, mas os geólogos fazem uma ideia de como elas seriam. Primeiro, uma coluna de calor ascende das profundezas do planeta e funde as rochas logo abaixo da crosta terrestre, criando uma imensa câmara repleta de uma mescla pressurizada de magma, rocha semissólida, vapor d'água dissolvido, dióxido de carbono e outros gases. À medida que o magma se acumula na câmara no decorrer de milhares de anos, o terreno acima começa a ficar abaulado, centímetro por centímetro. Surgem então fraturas na beirada da abóboda. Quando a pressão na câmara magmática é liberada através dessas fraturas, os gases dissolvidos explodem em uma reação em cadeia. É como "abrir uma garrafa de Coca-Cola depois de sacudi-la", diz o cientista Bob Christiansen, do USGS, um dos primeiros a pesquisar o supervulcão, na década de 1960. Assim que a câmara magmática se esvazia, a superfície sofre um colapso. Toda a área da abóbada afunda no interior do planeta, como se a Terra estivesse devorando a si mesma. O resultado final é uma gigantesca caldeira vulcânica.


A "área de calor" responsável pela caldeira de Yellowstone já provocou dezenas de erupções durante os últimos 18 milhões de anos. Como a área se estende até as profundezas, e a placa tectônica sobre ela está se movendo para sudoeste, as caldeiras remanescentes de explosões mais antigas se enfileiram como um colar de contas.

As três últimas supererupções ocorreram no próprio Yellowstone. A mais recente, 640 mil anos atrás. Segundo os cálculos dos cientistas, a coluna de cinza ergueu-se a 30 mil metros, lançando uma camada de detritos pelo oeste americano até o golfo do México. Os fluxos piroclásticos - uma fluida massa densa e letal composta de cinza, rocha e gás superaquecidos a 800°C - moveram-se pela paisagem como imensas nuvens cinzentas. Tais nuvens cobriram vales inteiros com uma camada de centenas de metros de material tão quente e pesado que se consolidou como asfalto sobre a paisagem antes verdejante. E essa não foi a explosão mais violenta do Yellowstone. Há 2,1 milhões de anos ocorreu ali uma erupção duas vezes mais forte, que criou uma caldeira de 4 mil quilômetros quadrados. Entre uma outra, 1,3 milhão de anos atrás, houve uma terceira erupção - menor, mas ainda assim devastadora.

Em todas essas ocasiões, os efeitos foram sentidos no planeta inteiro. Os gases que se elevavam até a estratosfera teriam se mesclado ao vapor d'água, criando uma fina névoa de aerossóis de sulfato que bloqueou a luz do sol, mergulhando a Terra em um "inverno vulcânico" que durou anos. De acordo com pesquisadores, o DNA humano talvez guarde sinais de uma catástrofe assim, ocorrida há cerca de 74 mil anos, quando se deu a erupção do Toba, um supervulcão na Indonésia. O subsequente inverno vulcânico pode ter contribuído para um período de resfriamento global que reduziu a população a alguns milhares de indivíduos - por muito pouco não extinguiu a espécie humana.

Apesar de sua violência, restaram apenas débeis sinais da atividade dos supervulcões. A caldeira de Yelowstone sofreu erosão, foi preenchida com fluxos de lava e cinza oriundos de erupções menores (das quais a mais recente foi há 70 mil anos) e em seguida foi nivelada por geleiras. Florestas tranquilas recobriram as cicatrizes restantes. Esses efeitos tornam quase impossível detectar qualquer sinal, a menos que se tenha bom olho, como era o caso do tenente Doane, ou que se seja alertado por um geólogo.

"Vemos dois terços da caldeira", diz o geofísico Bob Smith. "As dimensões dela são tão grandes que é difícil ter uma ideia precisa." Nós estamos acima do lago Butte, em um mirador no leste do lago Yellowstone, um dos melhores pontos para se ver a caldeira. Mas eu não percebo nada. Vejo o lago se estender por quilômetros abaixo de nós e alguns morros ao norte - antigos domos de lava. Mas não consigo visualizar os limites da caldeira, pois grande parte dela está sob o lago, e também em função de sua enorme escala - com uns 72 quilômetros de diâmetro. Tal como Doane no topo do monte Washburn, diviso apenas longínquos morros de uma e de outra banda no horizonte e, entre eles, a oeste, as "não montanhas", o espaço vazio em que o terreno afundou no período de apenas alguns dias.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

O PERIGO DO Bisfenol - A...

O QUE É BISFENOL A?

O bisfenol-A (BPA), cuja formula é (CH3)2C(C6H4OH)2, é um composto utilizado na fabricação do policarbonato, um tipo de plástico rígido e transparente. É o monômero mais comum entre os policarbonatos empregados em embalagens de alimentos. O BPA é também um dos componentes da resina epóxi (plástico termofixo que endurece quando misturado a um agente catalisador ou “endurecedor”), presente por exemplo no revestimento interno de latas para evitar a ferrugem.
Apesar do plástico ser considerado estável, já se sabe que as ligações químicas entre as moléculas do BPA são instáveis, permitindo que o químico se desprenda do plástico e contamine alimentos ou produtos embalados com policarbonato ou resina epóxi. No caso de aquecimento do plástico, a contaminação por BPA é ainda maior.


ONDE ENCONTRAMOS O BISFENOL-A?

Em grande parte das mamadeiras de plástico;
Em embalagens plásticas para acondicionar alimentos na geladeira, copos infantis, materiais médicos e dentários;
Nos enlatados, como revestimento interno;
Em garrafas reutilizáveis de água (squeeze), garrafões de 5L;

CONSEQUÊNCIAS DO BISFENOL A

O bisfenol-A está presente em produtos no mercado por mais de 120 anos. Estudos demonstram que o BPA não só é um composto onipresente nos seres humanos (alcançou 93% da voluntários em uma ampla pesquisa americana), mas também uma potente toxina mesmo em doses muito baixas. A maioria das pesquisas que afirma a seguridade do BPA foi patrocinada pela indústria que o produz.
Considerado um interferente endócrino, o químico age como alguns dos hormônios presentes no corpo humano e pode comprometer a saúde. Estudos sugerem que a parte mais afetada é o sistema reprodutivo, sendo fetos e bebês os mais vulneráveis à sua exposição.
Estudos realizados associaram o bisfenol-A a uma maior incidência de obesidade, problemas cardíacos, diabetes, câncer na próstata e mama, puberdade precoce e tardia, abortos, anormalidades no fígado em adultos e também problemas cerebrais e no desenvolvimento hormonal em crianças e recém-nascidos. O químico também foi associado a problemas sexuais em homens como a diminuição da qualidade e da quantidade de esperma.

RISCOS À SAÚDE

Câncer
A maior parte das pesquisas com bisfenol-A menciona sua relação  com o câncer de próstata e de mama. Neste ano, o químico recebeu atenção especial no Relatório Anual de Combate ao Câncer nos Estados Unidos (President’s Cancer Panel).

Disfunções Sexuais
O químico está associado à disfunções sexuais como a diminuição da qualidade e quantidade de esperma em homens adultos, puberdade precoce e tardia em adolescentes. Transferido da mãe ao feto pela placenta, estudos já associaram a exposição ao BPA à certas mudanças epigenéticas em fetos e bebês comprometendo a reprodução. Devido ao metabolismo frágil, bebês estão muito mais vulneráveis aos tóxicos. Apesar do efeito concentrado em fetos e bebês, as doenças se revelam na puberdade ou na fase adulta.
Obs: No Brasil, a maior parte das mamadeiras plásticas e copos infantis feitos com policarbonato utilizam bisfenol-A. Os efeitos negativos do BPA são tão evidentes nas pesquisas feitas com crianças que os países que proibiram o produto químico, vetaram sumariamente o uso de policarbonato em mamadeiras e copos infantis.


Outras doenças associadas ao bisfenol-A
• Hiperatividade;
• Autismo em crianças e adolescentes;
• Problemas cardíacos;
• Diabetes.
Muitos estudos são realizados em animais de laboratórios e por isso refutados, já que os efeitos em humanos não são sempre os mesmos. Por outro lado é comum iniciar o estudo de substâncias químicas potencialmente tóxicas em animais e só depois expandí-los para humanos.
Foram realizados alguns estudos referentes a absorção do bisfenol-A e o tempo que o corpo leva para processar e expelir o químico. A permanência do bisfenol-A é bem maior do que se esperava, sugerindo que o alto nível de BPA presente nas pessoas não tem como fonte somente as embalagens plásticas relacionadas à alimentação.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Conheça a Gralha-picaça...

A Gralha-picaça é uma ave passeriforme da família Corvidae. Também conhecida como acaé, cancã, gralha, gralha-de-crista-negra, gralha-do-mato e uraca.
O interessante da denominação científica desta espécie é a discordância!! A palavra chrysopsque nomina a espécie significa “cabeça amarela ou dourada”. Onde chryso ou chrysun é amarelo ou dourado e, ops é cabeça. Entretanto, é a barriga da espécie que apresenta colocação amarelada.


Características


É azul ultra marinho, exceto na cabeça, o pescoço anterior e a garganta são negros, branco no peito, barriga e ponta de cauda. As penas negras do píleo formam uma almofada, saliente no occipital como uma bola, destaca-se uma mancha pós ocular e a nuca azul-esbranquiçada reluzente e mais um desenho azul sob o olho e o bigode, íris amarelo-enxofre, barriga e parte terminal da cauda branco-amareladas (ou branco-puro em população amazônica) Possui em média 34 centimetros de comprimento, 17 centimetros de cauda e aspecto delgado. Possui um canto tagarelante, imita vozes de outras aves e mamíferos



Alimenta-se de insetos, frutos e as vezes ovos de outras aves.

Vive em bandos de 10 a 20 indivíduos fora da época reprodutiva, quando desfaz-se o bando e formam-se casais. O ninho é feito em árvores altas e espinhentas, composto por fortes varas porém ralos, podendo os ovos cair através delas. Pões de 6 a 7 ovos grandes, azul-celeste ornados de desenhos brancos.

Habita a mata. Têm preferência por locais altos da floresta, e sempre que possível, retiram os pinhões ainda da pinha. Muitas vezes ocorre que no momento em que a gralha bica a pinha para retirar o pinhão, a mesma se desprende e acaba caindo no solo. As gralhas dificilmente descem até o chão para apanhar os pinhões, porém, quando já estão se alimentando de um pinhão e o mesmo cai no solo, elas descem para buscá-lo. Esse fato é possível, graças a excelente visão que elas possuem, onde miram o alvo e chegam com precisão até ele.

Ocorre na Argentina, Uruguai,Paraguai e Bolívia, no Brasil em Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.

Fonte: http://www.wikiaves.com.br/gralha-picaca, acesso em 19/04/2011.

Fisiologia ... neurologia

Muito interessante está pagina : http://www.auladeanatomia.com/neurologia/troncoencefalico.htm,

Completo!!!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

PD em Mudanças Climáticas



JC e-mail 4235, de 11 de Abril de 2011.
6. PD em mudanças climáticas com Bolsa da FAPESP

A vaga está aberta a brasileiros e estrangeiros. O selecionado receberá Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP, no valor de R$ 5.028,90 mensais.
O Projeto Temático "Socio-Economic Impacts of Climate Change in Brazil: quantitative inputs for the design of public policies", apoiado pela FAPESP, tem uma vaga de Bolsa de Pós-Doutorado.

Conduzido no Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP), o Temático é coordenado pelo professor Ricardo Abramovay.

O candidato deve submeter um projeto que tenha relação com pelo menos uma das seguintes áreas de conhecimento:

a) Impactos socioeconômicos e regionais das mudanças climáticas no Brasil;
b) Transição para uma economia e para uma sociedade de baixo carbono;
c) Desenvolvimento rural e mudanças climáticas.

Não se exige formação especifica em economia, mas em ciências sociais e ambientais em geral.

Mais informações no endereço www.nesa.org.br, no link "Projeto Temático FAPESP" e, em seguida, "Projeto Temático sobre Mudanças Climáticas [FAPESP]", e com o professor Abramovay (abramov@usp.br). Aplicações serão recebidas até o dia 29 de abril de 2011.

A vaga está aberta a brasileiros e estrangeiros. O selecionado receberá Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP, no valor de R$ 5.028,90 mensais.
(Agência Fapesp)

Evolução humana...Fosséis!

Qual a importância da descoberta do fóssil Ida para o estudo da evolução humana?
Ancestral de 47 milhões de anos dos primatas é um dos fósseis mais completos já encontrados
No último dia 19 de maio (Maio 2009), a divulgação da descoberta de um novo fóssil chamou a atenção da comunidade científica de todo o mundo. Chamado de Darwinius masillae, o fóssil foi achado em Messel, na Alemanha, ganhou o apelido de Ida e tem 47 milhões de anos.
Os cientistas acreditam que ele pertence a uma nova espécie, ancestral do ser humano. O paleontólogo Jørn Hurum, um dos co-autores do artigo sobre a descoberta, disse em entrevista ao jornal britânico "The Guardian" que este é mais o completo fóssil já encontrado de um primata que tenha vivido antes de ser inventado o enterro humano. Isso porque, em geral, os fósseis contêm apenas pequenos pedaços de ossos. Já Ida está 95% completa, não só em termos de ossos, mas também ainda tem vestígios de pele, pelos e conteúdo estomacal.
"Com um fóssil tão bem preservado, podemos estudar as características que mostram tendências evolutivas e que dão pistas sobre como o ser humano se tornou o que é hoje", afirma Sílvia Gobbo, pesquisadora do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília. A pesquisadora afirma também que não há nenhum indício de que esse fóssil seja ancestral próximo do ser humano. "Já foram encontrados muito fósseis mais jovens e mais ligados a nós.
Pela idade,  Ida é da linha de evolução dos antropóides, mas se encaixa antes de ela ter se dividido, um lado indo para o desenvolvimento dos seres humanos, outro para o dos macacos", explica Sílvia Gobbo.
Para a ciência, a descoberta de um mais um ancestral humano é de grande importância. Primeiro, porque é mais uma prova de que a evolução aconteceu e vai continuar acontecendo. Além disso, é essencial para que possamos entender a diversidade da natureza e também a nossa história evolutiva. "Descobrir um novo fóssil é muito legal, é como descobrir um irmão novo. Mas o importante mesmo é que eles nos ligam à natureza. Isso mostra que o homem não é uma criação especial. É mais um ser vivo dentro da escala natural", conclui Sílvia Gobbo.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br

Descoberto fóssil que explica evolução humana !
12 de abril de 2006


O mais recente fóssil desenterrado na África permitiu aos cientistas construir a cadeia mais completa da 

evolução humana até agora. O fóssil de 4,2 milhões de anos descoberto no nordeste da Etiópia ajuda os 

cientistas a responder as dúvidas sobre como os ancestrais humanos deram o salto de uma espécie para outra.
Isso foi possível porque o fóssil recém-descoberto, da espécie Australopithecus anamensis, foi encontrado na região de Awash, onde sete outras espécies de hominídeos - se espalhando por 6 milhões de anos e três das principais fases do desenvolvimento humano - foram descobertas anteriormente.
"Nós descobrimos a cadeia da evolução, a continuidade através do tempo", anunciou um dos co-autores do estudo, o antropólogo etíope Berhane Asfaw. "Uma forma evoluiu para outra. Esse fóssil é a evidência da evolução em apenas um lugar ao longo do tempo". As descobertas foram publicadas na última edição da revista científica Nature.
A espécie anamensis não é nova, mas sua localização é o que ajuda a explicar a mudança de uma fase pré-humana para a seguinte, dizem os cientistas. As oito espécies foram descobertas muito próximas, a menos de um dia de caminhada uma da outra.
Até agora, o que os cientistas tinham eram fragmentos da história da evolução, espalhados por todo o mundo. Encontrar todos em uma só área faz que estes fragmentos componham uma espécie de filme caseiro da evolução. "É como 12 quadros de um filme caseiro, mas que cobre 6 milhões de anos", disse o autor principal do trabalho, Tim White, co-diretor do Centro de Pesquisas em Evolução Humana da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. "A chave aqui é a seqüência", disse.
O homem moderno pertence ao gênero homo, que é um subgrupo da família dos hominídeos. A espécie que evoluiu para o homo é provavelmente o gênero Australopithecus (também chamado de "homem-gorila"), cujo exemplo mais famoso é Lucy, fóssil de 3,2 milhões de anos encontrados três décadas atrás. Um candidato-chave para o gênero que evoluiu para o Australopithecus é chamado Ardipithecus. A descoberta na Etiópia é importante por conectar os dois.
Em 1994, um esqueleto parcial de um hominídeo que viveu há 4,4 milhões de anos, da espécie Ardipithecus ramidus - a mais recente das espécies de Ardipithecus - foi encontrado a cerca de dez quilômetros da última descoberta.
"Essa parece ser a conexão entre o Australopithecus e o Ardipithecus como duas espécies diferentes", disse White. A diferença mais importante entre essas duas fases da história do homem é a presença de dentes maiores, melhores comer alimentos mais duros, disse. Mesmo que seja a hipótese mais provável, contudo, ainda não é certo que o Ardipithecus tenha evoluído para o Australopithecus, disse White. A descoberta não elimina completamente a possibilidade de o primeiro ter desaparecido e o segundo ter se desenvolvido independentemente.
Fonte:http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI961649-EI319,00.html

JC e-mail 2174, de 04 de Dezembro de 2002.  
Fóssil humano mais antigo das Américas é encontrado no México
 
O teste de datação feito em um crânio descoberto no México mostrou que se trata do mais antigo fóssil humanos já descoberto nas Américas


Com cerca de 13 mil anos de idade, o crânio é mais velho que o de Luzia, fóssil de 11.500 anos achado no Brasil

Desenterrada em MG, ela era considerada até hoje como o mais antigo fóssil humano encontrado no continente.

A descoberta confirma as novas teorias sobre o povoamento das Américas, levantadas quando o crânio de Luzia foi encontrado.

O povoamento teria ocorrido há, pelo menos, 13 mil anos, muito antes do que se costumava imaginar. E não teria começado pela América do Norte, como se acreditava. Também demonstra que os primeiros habitantes do continente não foram os nativos indígenas.

A reconstituição da face de Luzia demonstrou que ela tinha traços negróides. O estudo das características dos ossos do crânio descoberto no México, que também pertenceu a uma mulher, sugere que ela descende de um povo que viveu onde atualmente é o Japão e que teria alcançado o continente pelas ilhas do Pacífico.

Segundo a responsável pela datação do crânio, Silvia Gonzalez, da Universidade de John Moores, de Liverpool, os americanos nativos têm o rosto mais arredondado e o queixo mais largo.

Crânio estava em museu, sem datação

O crânio fazia parte de uma coleção de 27 fósseis humanos descobertos nos arredores da Cidade do México e guardados no Museu Nacional de Antropologia, no México, há quase cem anos.

'O museu sabia que os crânios tinham um valor histórico significativo, mas eles ainda não haviam sido cientificamente datados', contou Silvia Gonzalez. 'Decidi analisar amostras de cinco esqueletos usando as mais modernas técnicas de datação.'

Na avaliação de Silvia, o México pode ter sido um local a partir do qual os homens se espalharam pelas Américas.

'Nosso próximo passo é examinar fósseis encontrados na Califórnia', disse Silvia. 'Queremos estudar seu DNA para saber se são relacionados aos encontrados no México.'

Outros crânios encontrados no mesmo sítio onde Luzia foi descoberta, na região de Lapa Vermelha, em MG, podem ser ainda mais antigos que o mexicano.
(O Globo, 4/12)

Fonte:http://www.jornaldaciencia.org.br

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Tecido Epitelial

Um epitélio ou tecido epitelial é um tecido formado por células justapostas, ou seja, intimamente unidas entre si. Sua principal função é revestir a superfície externa do corpo, os órgãos e as cavidades corporais internas. A perfeita união entre as células epiteliais fazem com que os epitélios sejam eficientes barreiras contra a entrada de agentes invasores e a perda de líquidos corporais. Os epitélios são caracterizados por serem constituídos de células com diferentes formas (prismáticas, achatadas, etc) e uma ou mais camadas celulares, com pouca ou virtualmente nenhuma matriz extracelular (fluido intersticial) nem vasos entre elas. Contudo, todo epitélio está situado sobre uma malha glicoprotéica, produzida por ela, chamada lâmina basal.
É um dos quatro tipos de tecidos básicos no nosso organismo, juntamente com os tecidos conjuntivo, muscular e nervoso.
As células são mantidas unidas através de junções. As principais junções são os desmossomos, zônulas de aderência, zônulas de oclusãoou tight junctions, junções comunicantes ou gap e os hemidesmossomos, que ligam as células epiteliais à lâmina basal. Via de regra, as junções empregam proteínas integrais de membrana, associadas ou não a elementos do citoesqueleto.
As células do tecido epitelial da pele são muito unidas, sendo este epitélio estratificado. Já o tecido epitelial que reveste os órgãos onde há trocas de substâncias, é simples. Essa diferença acontece, pois a função da pele é evitar que corpos estranhos entrem no nosso organismo, agindo como uma espécie de barreira. Protege também contra o atrito, efeitos solares e produtos químicos. Já no revestimento dos órgãos, o tecido não pode ser tão grosso, pois nele há trocas de substâncias.
O tecido epitelial apresenta vários tipos de funções, como, proteção, revestimento, absorção, secreção e a proteção da superfície do corpo. O tecido epitelial reveste o corpo humano e suas cavidades. Compõe-se quase exclusivamente de células poliédricas justapostas, ou seja, muito unidas, com pouca ou até nenhuma substância intercelular entre elas, aderidas firmemente umas às outras por meio de junções intercelulares (estruturas associadas à membrana plasmática das células que contribuem para a coesão e comunicação entre as mesmas) ou por meio de proteínas integrais da membrana (caderinas, que perdem a sua adesividade na ausência de cálcio).
Esse tecido é avascular (não possui vasos sangüíneos), sendo a nutrição de suas células feita a partir do tecido conjuntivo adjacente, por difusão.


Forma

§                     Escamoso ou pavimentoso: quando as células são chatas como escamas.
§                     Cúbico: quando as células têm forma de cubo.
§                     Cilíndrico ou colunar: quando as células são alongadas em forma de colunas.
§                     De transição: quando uma célula muda sua forma. Ex.: células do epitélio interno da bexiga urinária têm forma cúbica, mas tornam-se achatadas quando submetidas ao estiramento causado pela dilatação do órgão ao acumular urina.
Observação importante: as células dos epitélios glanulares são altamente especializadas na secreção de certas substâncias, por isso possuem abundante retículo endoplasmático, complexo de Golgi e mitocôndrias.

Estratificação

§                     Simples: somente uma única camada de células em contato com a lâmina. Pode ser classificadas em pavimentosas, cubicas e prismáticas ou colunar. Um exemplo é o revestimento de vasos sanguíneos.
§                     Estratificado: várias camadas de células, mas somente a mais profunda entra em contato com a lâmina basal. Pode ser classificado em pavimentoso queratinizado (seco), pavimentoso não-queratinizado (úmido), transição e prismático ou colunar, tendo como exemplo a própria pele.





§                     Pseudoestratificado ciliado: possui apenas uma camada celular, dando a impressão de várias camadas em contato com a lâmina, mas suas células têm tamanhos diferentes e suas posições estão, em geral, invertidas alternadamente. Nem todas as células alcançam a superficie mas todas se apoiam na lâmina basal.
O tecido epitelial de revestimento possui peculiaridades que estão diretamente ligadas às suas funções. As células estão intimamente ligadas por meio dos complexos unitivos ou juncionais, há escassez de material intercelular (matriz extracelular) e há o que chamamos de polaridade celular (polo apical - aquele voltado para a luz do órgão e polo basal - aquele em contato com a membrana basal).
Como função do epitélio de revestimento podemos citar o órgão de impacto imediato do organismo, a pele, a qual possui o epitélio do tipo pavimentoso estratificado queratinizado, que impede a ação microbiológica patogência conferindo proteção, evita o ressecamento do organismo e ameniza a ação de choques mecânicos.

 

 

Especializações

§                     Microvilos (são projeções microscópicas da membrana plasmática, em forma de dedo de luva, o que aumenta a sua área superficial).
§                     Cílios (prolongamento celulares móveis que batem em rítmo ondular e sincrônico que tende a propelir partículas superficiais).
§                     Estereocílios (prolongamentos extremamente longos e imóveis que podem ser vistos em microscopia óptica - encontram-se em pequenos números no organismo humano, podendo ser encontrados no canal deferente, epidídimo e células pilosas do ouvido).
§                     * *
O epitélio de revestimento pode ser classificado de acordo com o número de camadas em : -Epitélio simples e -Epitélio estratificado e uma subclassificação o Epitélio pseudoestratificado. E quanto sua forma de: -Cúbico; -Pavimentos ou escamoso; -Cilíndrico ou colunar. Obs.: o epitélio pavimentoso simples que recobre a parede do vaso sangüíneo recebe o nome de endotélio.
Neuroepitelial: Consiste num conjunto de células especializadas na captação de estímulos (cheiro, gosto), provenientes do ambiente. Os neuroepitélios são constituídos por células epiteliais com função sensorial encontradas nos órgãos da audição, da olfação e da gustação, geralmente ao lado do epitélio de revestimento. Mioepitelial: Consiste num conjunto de células ramificadas que contêm miosina e um grande numero de filamentos de actina. Elas são capazes de contração, agindo, por exemplo, nas porções secretoras das glândulas mamárias, sudorípas e salivares.
É formado por um conjunto de células especializadas cuja função é a produção e liberação de secreção. As células secretoras de uma glândula são conhecidas como parênquima, enquanto que o tecido conjuntivo no interior da glândula que sustenta as células secretoras, é denominado de estroma. O estroma sustenta também vasos sangüíneos, vasos linfáticos e nervos. As moléculas a serem secretadas geralmente são armazenadas nas células em pequenas vesículas envolvidas por uma membrana, chamadas grânulos de secreção. As células epiteliais glandulares podem sintetizar, armazenar e secretar proteínas (por exemplo o pâncreas), lipídios (por exemplo, as glândulas sebáceas) ou complexos de carboidratos e proteínas (por exemplo, as glândulas salivares). As glândulas mamárias secretam todos os três tipos de substâncias.

Tipos de epitélios glandulares

O termo glândula é normalmente usado para designar agregados maiores e mais complexos de células epiteliais glandulares. As glândulas são sempre formadas a partir de epitélios de revestimento cujas células proliferam e invadem o tecido conjuntivo subjacente, após o que sofrem diferenciação adicional. Elas podem ser: - Quanto a organização:
Unicelulares- Células glandulares isoladas. (p.ex., células caliciformes presentes na parede celular interna do intestino delgado ou do trato respiratório)
Multicelulares- Compostas de agrupamentos de células.
- Quanto ao local de secreção:
→ As glândulas exócrinas mantêm sua conexão com o epitélio do qual se originaram. Esta conexão toma a forma de ductos tubulares formados por células epiteliais e através destes ductos as secreções são eliminadas, alcançando a superfície do corpo ou uma cavidade. Este tipo de glândula tem uma porção secretora constituída pelas células responsáveis pelo processo secretório e ductos que transportam a secreção eliminada das células. Assim as glândulas exócrinas, quanto aos ductos, são:
Simples- Têm somente um ducto secretor não-ramificado. As glândulas simples podem ser, de acordo com a forma de sua porção secretora, tubulares apresentando um ducto em forma de tubo (glândulas do intestino), tubulares contorcidas (glândula sudorípara), tubulares ramificadas (glândulas do estômago) ou acinosas (glândula sabácea).
Composta- Têm ductos secretores ramificados, que nas grandes glândulas atigem altos níveis de complexidade. Podem ser tubulares, acinosas ou túbulo-acinosas. Exemplo de glândula composta é a glândula salivar.
→ Nas glândulas endócrinas a conexão com o epitélio foi obliterada durante o desenvolvimento. Estas glândulas, portanto, não têm ductos e suas secreções são lançadas no sangue e transportadas para o seu local de ação pela circulação. Existem 2 tipos de glândulas endócrinas. No 1° tipo, as células formam cordões anastomosados, entremeados por capilares sanguíneos (por exemplo, a paratireóide e lobo anterior da hipófise). No 2° tipo, as células formam vesículas ou folículos preenchidos de material secretado (por exemplo, a glândula tireóide).
-Quanto a função:
Holócrinas (holos=total; crina=secreção):
Glandulas cujas células são eliminadas juntamente com os produtos de secreção. As células eliminadas são substituídas a partir de células-fonte existentes na glândula. Ex. Glândula sebácea.
Apócrinas (após=extremidade):
Glândulas cujas células eliminam, juntamente com os produtos de secreção, parte do citoplasmaapical(extremidade superior) no qual a secreção fica acumulada. Ex. Glândulas mamárias.
Merócrinas (merós=parte):
Glândulas cujas células eliminam somente o produto de secreção, permanecendo o restante da célula intacto. Ex. A maioria das glândulas exócrinas, como as sudoríparas, os ácinos pancreáticos e as salivares.

Tecido epitelial de revestimento

O tecido epitelial de revestimento possui peculiaridades que estão diretamente ligadas às suas funções. As células estão intimamente ligadas por meio dos complexos unitivos ou juncionais, há escassez de material intercelular (matriz extracelular) e há o que chamamos depolaridade celular (polo apical - aquele voltado para a luz do órgão e polo basal - aquele em contato com a membrana basal).
Como função do epitélio de revestimento podemos citar o órgão de impacto imediato do organismo, a pele, a qual possui o epitélio do tipo pavimentoso estratificado queratinizado, que impede a ação microbiológica patogência conferindo proteção, evita o ressecamento do organismo e ameniza a ação de choques mecânicos.
Está presente nos órgãos e é ele que recobre toda e qualquer cavidade (exemplo a cavidade gastrointestinal e respiratória).
Tecido que apresenta certas especializações celulares, como os:
§                     Microvilos (são projeções microscópicas da membrana plasmática, em forma de dedo de luva, o que aumenta a sua área superficial.)
§                     Cílios (prolongamento celulares móveis que batem em rítmo ondular e sincrônico que tende a propelir partículas superficiais.)
§                     Estereocílios (prolongamentos extremamente longos e imóveis que podem ser vistos em microscopia óptica - encontram-se em pequenos números no organismo humano, podendo ser encontrados no canal deferente, epidídimo e células pilosas do ouvido).
O epitélio de revestimento pode ser classificado de acordo com o número de camadas em : -Epitélio simples e -Epitélio estratificado e uma subclassificação o Epitélio pseudoestratificado. E quanto sua forma de: -Cúbico; -"Estriado ou ramificado"; - Toscado ou Redondo"; -Pavimentado ou escamoso; -Cilíndrico ou colunar. Obs: o epitélio pavimentoso simples que recobre a parede do vaso sangüíneo recebe o nome de endotélio.
Neuroepitelial: Consiste num conjunto de células especializadas na captação de estímulos (cheiro, gosto), provenientes do ambiente. Os neuroepitélios são constituídos por células epiteliais com função sensorial encontradas nos órgãos da audição, da olfação e da gustação, geralmente ao lado do epitélio de revestimento.
Mioepitelial: Consiste num conjunto de células ramificadas que contêm miosina e um grande numero de filamentos de actina. Elas são capazes de contração, agindo, por exemplo, nas porções secretoras das glândulas mamárias, sudorípas e salivares. É formado por um conjunto de células especializadas cuja função é a produção e liberação de secreção.
As células secretoras de uma glândula são conhecidas como parênquima, enquanto que o tecido conjuntivo no interior da glândula que sustenta as células secretoras, é denominado de estroma. O estroma sustenta também vasos sangüíneos, vasos linfáticos e nervos. As moléculas a serem secretadas geralmente são armazenadas nas células em pequenas vesículas envolvidas por uma membrana, chamadasgrânulos de secreção.
As células epiteliais glandulares podem sintetizar, armazenar e secretar proteínas (por exemplo o pâncreas), lipídios (por exemplo, as glândulas sebáceas) ou complexos de carboidratos e proteínas (por exemplo, as glândulas salivares). As glândulas mamárias secretam todos os três tipos de substâncias.
O termo glândula é normalmente usado para designar agregados maiores e mais complexos de células epiteliais glandulares. As glândulas são sempre formadas a partir de epitélios de revestimento cujas células proliferam e invadem o tecido conjuntivo subjacente, após o que sofrem diferenciação adicional. Elas podem ser:
- Quanto a organização:
§                     Unicelulares - Células glandulares isoladas. (p.ex., células caliciformes presentes na parede celular interna do intestino delgado ou do trato respiratório)
§                     Multicelulares- Compostas de agrupamentos de células.
- Quanto ao local de secreção:
→ As glândulas exócrinas mantêm sua conexão com o epitélio do qual se originaram. Esta conexão toma a forma de ductos tubulares formados por células epiteliais e através destes ductos as secreções são eliminadas, alcançando a superfície do corpo ou uma cavidade. Este tipo de glândula tem uma porção secretora constituída pelas células responsáveis pelo processo secretório e ductos que transportam a secreção eliminada das células. Assim as glândulas exócrinas, quanto aos ductos, são:
§                     Simples- Têm somente um ducto secretor não-ramificado. As glândulas simples podem ser, de acordo com a forma de sua porção secretora, tubulares apresentando um ducto em forma de tubo (glândulas do intestino), tubulares contorcidas (glândula sudorípara), tubulares ramificadas (glândulas do estômago) ou acinosas (glândula sabácea).
§                     Composta- Têm ductos secretores ramificados, que nas grandes glândulas atigem altos níveis de complexidade. Podem ser tubulares, acinosas ou túbulo-acinosas. Exemplo de glândula composta é a glândula salivar.
→ Nas glândulas endócrinas a conexão com o epitélio foi obliterada durante o desenvolvimento. Estas glândulas, portanto, não têm ductos e suas secreções são lançadas no sangue e transportadas para o seu local de ação pela circulação. Existem 2 tipos de glândulas endócrinas. No 1° tipo, as células formam cordões anastomosados, entremeados por capilares sanguíneos (por exemplo, a paratireóide e lobo anterior da hipófise). No 2° tipo, as células formam vesículas ou folículos preenchidos de material secretado (por exemplo, a glândula tireóide).
-Quanto a função:
§                     Holócrinas (Holos=total; crina=secreção):
Glandulas cujas células são eliminadas juntamente com os produtos de secreção. As células eliminadas são substituídas a partir de células-fonte existentes na glândula. Ex. Glândula sebácea.
§                     Apócrinas (Após=extremidade):
Glândulas cujas células eliminam, juntamente com os produtos de secreção, parte do citoplasmaapical(extremidade superior) no qual a secreção fica acumulada. Ex. Glândulas mamárias.
§                     Merócrinas (mero=parte):
Glândulas cujas células eliminam somente o produto de secreção, permanecendo o restante da célula intacto. Ex. A maioria das glândulas exócrinas, como as sudoríparas, os ácinos pancreáticos e as salivares.